sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sol do fim de tarde


Praia, fim de tarde. Dia lindo, muito sol. A menina com seus quatro aninhos brincava no mar. Chutava a água observando calmamente o movimento de retorno ao mar das gotas que haviam voado com seu pé, e pulava as ondas que vinham no raso. Dedicava às ondas menores um pulo maior que o necessário, e às ondas maiores, um pulo maior ainda. Na falta de uma sequência de ondas, ela voltava a chutar a água, e ria com o movimento das gotas que dançavam no ar.
Passou a tarde, e a garotinha continuava a brincar no mar. E se aproximava o pôr do sol. A garotinha ria, sorria, pulava e chutava, e voltava a gargalhar.
O pôr do sol foi o ponto alto daquele dia que havia sido, até ali, muito bonito... O sol, refletido no mar como acontece com a lua durante a noite, dava a impressão de ser uma água dourada aquela em que a menina brincara toda tarde; seu formato redondo e majestoso dava às águas um lindo reflexo, e assim, toda a praia estava sorrindo.
Sorrindo pela bela imagem que seus olhos lhe mostravam e seu coração sentia. Sorrindo por estarem ali, naquele instante, vendo aquele pôr do sol daquela tarde. Haja o que houvesse, estavam todos sorrindo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Grande livro de contos


Apesar de ter tudo para dar certo, meu conto de fadas não teve um final feliz. Foi lido de trás para frente por alguém que não soube folhear corretamente as páginas do grande livro de contos da minha vida.
O príncipe encantado que fazia parte da maioria de minhas histórias abandonou-me no castelo e suspeito ter me trocado por outra que ele dizia ser mais bela ou mais atraente.
Chegou em nosso lar com um sorriso que me fez sentir a dor de um coração partido, do falso amor que ele me deu e que eu não queria mais em minha vida, nunca mais.O que meu coração não iria aceitar jamais daqui para frente era ver aquele olhar que em meus olhos foi tão desejado, olhando para a outra garota, que parada na frente dos grandes portões que protegiam minha casa falava para ele as palavras que toda noite, escondida do mundo, saiam da minha boca, fluentemente, como um discurso decorado. O que eu não sabia é que era só amor. O mesmo discurso de amor, que em todas as partes do mundo significam a mesma coisa, sempre, até o sempre acabar....
A partir daquela noite, a história de terror se iniciou, e o castelo já não tinha mais o brilho costumeiro. Minhas flores murchavam cada vez mais enquanto nossos desentendimentos e brigas se tornavam mais frequentes. Minha nossa! E agora, o que fazer? Eu que achava que a vida era perfeita... Aquele turbilhão de emoções que brotavam em meu peito pareciam como plantas carnívoras, que iam me corroendo de pouquinho em pouquinho, até mal restar meu espírito, e a alma que foi incondicionalmente capaz de amar, amar quem não amava, de expressar seus sentimentos por meio de palavras, que jamais puderam ser pronunciadas à quem não merecia ouvi-las.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Curtinhas: E é por isso que tenho saudades


Saudades do teu beijo que nunca experimentei, saudades dos teus grandes olhos cor de mel que por longos momentos eu olhei, saudades da sua dança, onde junto a você eu me encontrei. Saudades de você todinho, e saudades da tua amizade pela qual eu me apaixonei. E é por isso que tenho saudades, pois a nossa amizade eu estraguei com essa história de amor a qual eu nunca me entreguei.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os Dois Lados da Moeda


Eu e você somos como uma moeda. Sempre unidos, mas nunca podendo ver um ao outro. Juntos, valemos muito, separados, não somos nada. Somos diferentes, mas nos completamos. Surgimos da mesma maneira no mesmo lugar. De algum modo somos irmãos. Mas também somos namorados. Somos únicos, mas muito comuns. Passamos pelas mesmas situações, mesmo que em diferentes momentos. Sempre defendemos e protegemos um ao outro. Assim como eu cuidei de você, você sempre esteve me protegendo daquilo que eu não podia ver. Já faz muito tempo que te conheço, e que te adoro do jeito que você é, mas nunca pude realmente ver o seu rosto.
Sei que sempre vou poder contar com você. Porque você é o meu oposto, e por isso sei que você me entende: porque somos lados diferentes, mas juntos somos uma mesma moeda.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Huuum


Sem idéias. Sem tempo. Nada acontece, nada se escreve. Sentada em frente ao computador, brigando com as letras do teclado, eu pensava e repensava o que iria por no blog............................. Nada. Ainda...

terça-feira, 28 de julho de 2009

A diferença é: Amizade animal

Muitos dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem; coisas tipo: se sente solitário, intediado e sem amigos? Passe já num petshop e compre seu mais leal companheiro! O pior de tudo são aqueles que não tem responsabilidade o suficiente para cuidar de si mesmo, muito menos de um filho. A solução: compra um cachorro! É a forma mais simples e completamente sem cabimento que eu já vi de encobrir a falta de responsabilidade daqueles que deveriam ser pais de gente. Trocarem uma amizade verdadeira ou o amor de um filho por um animal!!! Só o cachorro pode ser leal, o homem não! Argh, absurdooo!! Não sou contra cachorros, nem gatos, nem ratos, nem peixes e nem qualquer outro animal, mas dou preferência a família de humanos, não seres vivos apenas. E também não sou muito a favor, aliás. Sem a intenção de ofender aqueles que lêem meu blog e que tem animais, só a minha perspectiva de ver o mundo e tudo o que acontece dentro dele. Minha forma de mostrar o que sinto, o que penso e o que muitas vezes tenho vontade de falar... E sempre, SER DIFERENTE.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Desculpas à galera que leu e gostou...


Para a galerinha que leu e gostou da sequência de dois capítulos do texto " O diário de muitas garotas", minhas desculpas pela falha, mas por conta dos acontecimentos que se seguiram - e que seriam contados nos próximos capítulos -, este texto não será finalizado, por enquanto.



P.S.: se ainda não entendeu o motivo pelo qual será feita uma "pausa", eis a explicação óbvia: terminei com o cara, mas ainda gosto dele...................................................................

terça-feira, 2 de junho de 2009

Já faz algum tempo...


Já faz algum tempo que eu conheci você, gostei do seu jeito e me apaixonei por você. A algum tempo atrás, olhei para você, sorri para você e ri muito com você. Te conheci melhor, te olhei melhor, sorri melhor e ri muito mais com você, e me apaixonei mais ainda por você. E vai crescendo minha paixão, pena que a saudades cresce junto, não é? Pois eu me tornei mais inseparável de você a cada sorriso, a cada olhar, a cada risada e a cada momento que minha paixão crescia. E na hora do adeus, como separar o inseparável? Como chorar com quem você sempre sorriu? Como não conseguir enchergar aquela pessoa que você sempre olhava, sorria e caia na gargalhada? Pois ela já não senta mais ao seu lado. É impossivel "desconhecer" alguém, não têm como eu - neste caso - deixar de gostar de quem sempre gostei, deixar a paixão de lado, enquanto ela diminiu até virar nada. Amizade começa fácil, pode ter complicações durante ela, mas não foi feita para ter um fim. Para mim não é assim. E sem você por perto, nada mais é igual!

Te ADORO, Vic!



P.S.: não se precipite!!!!

A diferença é: O desafio de cada artista


Dizem que o desafio de um escritor é ter uma folha em branco, o desafio de um artista é ter uma tela vazia, o de um músico, música sem melodia. Mas alguém sabe qual é o desafio daquele que vaga pelas ruas? Dirige, corre, pula, dança, vive! Aquele, que é como todos nós, que é o "nós", seres humanos sem nenhuma vocação artística específica, o homem... Viver é a mais preciosa das artes existentes. Agora, qual o nosso maior desafio? Viver? Em equilíbrio, sempre?! Quem sabe...

terça-feira, 12 de maio de 2009

A diferença é: O que fazer da vida?


Eu tenho passado todos os meus dias me ocupando com coisas bobas. Organizar músicas de meu computador, apagar fotos inúteis, jogar videogame. Todas as coisas bobas são feitas repetidamente todas as tardes, sem a menor diferença, mas com o objetivo de encobrir aquilo que nada tem de bobo, ignorante: o que vou fazer agora?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O diário de muitas garotas


Capítulo 2 - Alguns meses de amizade


Conversas, chatas, conversas legais, todo recreio nós conversávamos. E foi jogando conversa fora que muitos meses se passaram e a cada dia nossa amizade ficava mais forte. E a cada dia minha paixão por ele aumentava conforme seus comentários, seus risos e seus sorrisos.

Mas nem todos estavam felizes. A tristeza pairava sobre os sentimentos de meu melhor amigo. Ele não estava feliz vendo minha relação com o garoto perfeito decolar. Meu amigo estava tristonho porque era incomparavelmente apaixonado por mim.

E nesse caso, a sorte dele havia mudado completamente... Má sorte, eu quero dizer, pois o garoto me pediu em namoro.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A diferença é: Garotos, escola e... Bom... GAROTOS!


Vocês já perceberam que, todos os meus textos falam sobre o cara, o cara, escola, e... GAROTOS? Será que apenas ele pode me fazer perder o fôlego a ponto de não sair de minha mente nem por um segundo?
Deve ser intediante ler meus textos, mas não encontro inspiração para nada além disso. Sem contar os curtos trechos de frases unidas em pequenos textos que falam sobre as diferenças e a irracionalidade do ser humano. Devia estar falando de festas, recreios, viagens, qualquer coisa que marcasse minha vida. Talvez o problema seja que não sou muito convidada para festas, meus recreios são sempre a mesma coisa, e já contei sobre eles à vocês em "O diário de muitas garotas", viagens? Pode esquecer! A última que fiz, visitei a minha avó, passei o dia lá, voltei a noite, nada de mais. Mesmo. Nada marca muito a vida hoje em dia, nada me afeta a ponto de me entristeces, mas acabo de perceber que não escrevo aquilo que é positivo. Sempre falando o negativo, talvez por ser isso que chama a atenção de quem lê, de quem vê, de quem ouve. Todos iguais, muito negativos. Eu vou ser diferente!

Coragem x Mudança


Um devia mudar por amor – mas não teve coragem para enfrentar a mudança -, outros, mudaram por amizade, alguns por obrigação, mas a maioria, pelo vazio que essa pessoa deixou quando mudou de escola. Pouco a pouco as pessoas foram atrás, até sobrarem muito poucas, entre essas poucas estou eu.
Sem nem avisar, ela deu um abraço de despedida no amado, um beijo no rosto da amiga, um beijo e um abraço em sua quase irmã, dizendo que iriam se encontrar em breve, a amiga e a quase irmã fizeram piada, sem saber que aquela seria a ultima vez que veriam sua amiga passar por aquela porta de vidro da entrada da escola verde e preta.
A irmã dá uma última olhada para a porta – e ao seu lado estou eu, com os olhos fixos no vidro-, que já não mostra mais a figura de amizade em carne e osso, mas sim seu reflexo, ela já do lado de fora da escola, entrando no carro e partindo, sem nunca mais voltar, sem avisar nem me beijar. Eu, que amava-a como ela me amava, esperava vê-la dali dois dias, mas não a encontrei na segunda-feira, na terça-feira ela faltou, e os dias foram se passando e percebi que ela não voltaria a alegrar minhas manhãs, não sorriria para mim durante a aula, e não gritaria por mim quando algo a deixasse feliz. Isso tinha acabado para mim, mas talvez outro sortudo conquistasse o seu olhar, o seu sorriso e o seu caminhar... Quem sabe.
Eu não permitiria, mesmo sem forças nem coragem. Eu me arriscava a cada segunda só para tê-la novamente, para olhá-la de novo, abraça-la mais forte e beija-la uma última vez, antes de me notarem. Isso mesmo, estava invadindo sua nova escola. Mas eu buscava a coragem em seu olhar esverdeado e profundo, sincero e brincalhão. Só queria ver seu rosto, seus lábios sorrindo e pronunciando meu nome com alívio, era o que eu queria, e apenas isso. Era tudo e apenas o que eu veria naquela manhã ensolarada.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O diário de muitas garotas


Capítulo 1 - Como tudo começou.

Havia algum tempo eu paquerava-o de longe, mas isso não era o suficiente para mim. Eu queria conhecê-lo, já era hora de um relacionamento além de piscadelas e beijos soprados a longas distâncias. Conhecê-lo era tudo o qu eeu queria naquele momento.
"Por quê não?", perguntei a mim mesma enquanto andava em encontro a ele. Mas meu príncipe encantado não estava só. Seu melhor amigo falava e falava como sempre - era meu melhor amigo também-, enquanto meu amor desconhecido observava minha aproximação com certa curiosidade e um grande sorriso de satisfação em sua face.
Não posso contar os detalhes de nossa longa conversa, pois o relógio da escola marcou onze horas e o recreio foi substituído por grandes e confusas equações, minha mente se perdeu entre números e sinais, permitindo-me esquecer dos insignificantes acontecimentos daquele recreio. A álgebra permitiu apenas que uma de minhas muitas conclusões se segurasse a beira de minha memória e voltasse a minha mente: "o garoto era um doce!".

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Foi um simples sussurro


Um simples sussurro inocente fez meu coração parar, acelerar repentinamente e, logo em seguida, agitar minha respiração de forma inesperada, me fazendo suar mais do que já estava com o calor de 40 graus no meio de um jogo de futebol. Foi um simples sussurro.
Foi dito inocentemente para alguém tão inocente quanto o próprio sussurro, coisa que não deveria ser feita, considerando a inocência dessa pessoa. A receita é a seguinte: um sussurro pedindo apenas um passe de bola, uma garota totalmente atrapalhada e totalmente perdida no meio de um jogo de futebol. Junte as duas coisas, mexa por pouco tempo, coloque no forno na temperatura errada. O resultado de uma receita mal bolada é o significado deste sussurro distorcido até o ponto de uma garota inocente – como um sussurro – entrar por completo no mundo da fantasia.
Agora eu explico: Achando que a voz do garoto que produziu o sussurro inocente - por seus lábios, sua garganta e seus pensamentos pouco pensados – é a mais doce melodia em seus ouvido ingênuos, a garota se apaixona por um impulso impressionantemente inocente. Acontece que esta garota incrivelmente inocente, é a mesma garota incrivelmente inteligente no momento que deixa de ser inocente e seus pensamentos tornam-se rápidos e tiram as conclusões corretas, exatamente as conclusões que deveriam ser tiradas naquele momento. Incrível, não?
Nem tanto, pois a mesma garota inteligente, é, a maior parte do tempo, inocente, e isso faz com que ela goste dele, mas ela nunca falou com ele, tudo foi tão de repente! Agora ela gosta de dois caras ao mesmo tempo, repentinamente...
Uma garota inocente, uma garota inteligente, afinal, é possível ser as duas coisas ao mesmo tempo? Só é possível para gente.
Eu que o diga...: GAROTAS!!!

A diferença é:


Só para explicar a vocês que este blog não é só para falar das diferentes formas de ser diferente e se livrar da normalidade, nele eu também colocarei momentos e fatos de minha vida, em forma de textos curtos ou compridos.
Para diferenciá-los de minhas reflexões, as postagens sobre elas terão este nome: A diferença é:.Espero poder divertir a todos com meus longos comentários muitas vezes confusos e/ou hilários, conforme minha mente divaga entre pensamentos e faz com que minhas mãos escrevam o que ela bem entende dizer.
Boa leitura, Comentem!!!

A diferença é: A vida, monótona ou não


É o seguinte, o comum já me cansou, não aguento mais usar a mesma roupa todos os dias - o uniforme, no caso -, o mesmo cabelo bagunçado e sem solução existente, a mesma maquiagem sem cor e sem data de validade - que já deve ter vencido a anos, por isso não tem mais cor -, sempre os mesmos assuntos na escola, as mesmas pessoas no recreio - elas são legais, mas... -. A monotonia atingiu mais uma vítima inoscente. A monotonia me atingiu em cheio, e acho que foi tão forte que, aos poucos, vai encobrir e eu não terei mais controle sobre ela, o que fará de mim uma pessoa chata, assim como a monotonia... Que chatice!!!
Não entendo o porque das coisas serem de tal maneira, mas elas são, e pelo visto, não posso fazer muita coisa para mudá-las. Apesar disso, todo dia é diferente: as conversas tem a mesma base, mas a estrutura sempre varia, o uniforme nunca é o mesmo - de vez em quando eu uso um tipo de calça, e de vez em quando eu uso outro tipo -, meu cabelo é sempre bagunçado, mas ele se bagunça de formas diferentes a cada dia, a maquiagem estragada sempre é aplicada de forma que ela cobre diferentemente os espaços de meu rosto a cada dia. Se até a monotonia se cansa da mesma coisa, por quê o ser humano se cansa e ridiculariza do que se difere?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A diferença é: Só um começo confuso


Que insignificante a racionalidade do ser humano se ele a usa para ser ignorante!
O ser humano tem vergonha. Já pararam para se perguntar o por que? Tem vergonha de ser notado, de que achem-o estranho, mas se está igual a alguém, tem vergonha disso também... Então, se for para pensar dessa forma: se o ser humano não é igual um ao outro (por não gostar de ser) e não gosta de ser diferente (não gosta de chamar atenção), então ele não é nada! Confuso, não?
É mesmo, mas vejam, analisem calmamente e perceberão que eu tenho razão.

Com um inicio confuso, mas ao longo de minhas histórias/textos/pensamentos/ideias, vai entender o que quero dizer, e porque gosto de ser diferente!