terça-feira, 28 de abril de 2009

A diferença é: Garotos, escola e... Bom... GAROTOS!


Vocês já perceberam que, todos os meus textos falam sobre o cara, o cara, escola, e... GAROTOS? Será que apenas ele pode me fazer perder o fôlego a ponto de não sair de minha mente nem por um segundo?
Deve ser intediante ler meus textos, mas não encontro inspiração para nada além disso. Sem contar os curtos trechos de frases unidas em pequenos textos que falam sobre as diferenças e a irracionalidade do ser humano. Devia estar falando de festas, recreios, viagens, qualquer coisa que marcasse minha vida. Talvez o problema seja que não sou muito convidada para festas, meus recreios são sempre a mesma coisa, e já contei sobre eles à vocês em "O diário de muitas garotas", viagens? Pode esquecer! A última que fiz, visitei a minha avó, passei o dia lá, voltei a noite, nada de mais. Mesmo. Nada marca muito a vida hoje em dia, nada me afeta a ponto de me entristeces, mas acabo de perceber que não escrevo aquilo que é positivo. Sempre falando o negativo, talvez por ser isso que chama a atenção de quem lê, de quem vê, de quem ouve. Todos iguais, muito negativos. Eu vou ser diferente!

Coragem x Mudança


Um devia mudar por amor – mas não teve coragem para enfrentar a mudança -, outros, mudaram por amizade, alguns por obrigação, mas a maioria, pelo vazio que essa pessoa deixou quando mudou de escola. Pouco a pouco as pessoas foram atrás, até sobrarem muito poucas, entre essas poucas estou eu.
Sem nem avisar, ela deu um abraço de despedida no amado, um beijo no rosto da amiga, um beijo e um abraço em sua quase irmã, dizendo que iriam se encontrar em breve, a amiga e a quase irmã fizeram piada, sem saber que aquela seria a ultima vez que veriam sua amiga passar por aquela porta de vidro da entrada da escola verde e preta.
A irmã dá uma última olhada para a porta – e ao seu lado estou eu, com os olhos fixos no vidro-, que já não mostra mais a figura de amizade em carne e osso, mas sim seu reflexo, ela já do lado de fora da escola, entrando no carro e partindo, sem nunca mais voltar, sem avisar nem me beijar. Eu, que amava-a como ela me amava, esperava vê-la dali dois dias, mas não a encontrei na segunda-feira, na terça-feira ela faltou, e os dias foram se passando e percebi que ela não voltaria a alegrar minhas manhãs, não sorriria para mim durante a aula, e não gritaria por mim quando algo a deixasse feliz. Isso tinha acabado para mim, mas talvez outro sortudo conquistasse o seu olhar, o seu sorriso e o seu caminhar... Quem sabe.
Eu não permitiria, mesmo sem forças nem coragem. Eu me arriscava a cada segunda só para tê-la novamente, para olhá-la de novo, abraça-la mais forte e beija-la uma última vez, antes de me notarem. Isso mesmo, estava invadindo sua nova escola. Mas eu buscava a coragem em seu olhar esverdeado e profundo, sincero e brincalhão. Só queria ver seu rosto, seus lábios sorrindo e pronunciando meu nome com alívio, era o que eu queria, e apenas isso. Era tudo e apenas o que eu veria naquela manhã ensolarada.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O diário de muitas garotas


Capítulo 1 - Como tudo começou.

Havia algum tempo eu paquerava-o de longe, mas isso não era o suficiente para mim. Eu queria conhecê-lo, já era hora de um relacionamento além de piscadelas e beijos soprados a longas distâncias. Conhecê-lo era tudo o qu eeu queria naquele momento.
"Por quê não?", perguntei a mim mesma enquanto andava em encontro a ele. Mas meu príncipe encantado não estava só. Seu melhor amigo falava e falava como sempre - era meu melhor amigo também-, enquanto meu amor desconhecido observava minha aproximação com certa curiosidade e um grande sorriso de satisfação em sua face.
Não posso contar os detalhes de nossa longa conversa, pois o relógio da escola marcou onze horas e o recreio foi substituído por grandes e confusas equações, minha mente se perdeu entre números e sinais, permitindo-me esquecer dos insignificantes acontecimentos daquele recreio. A álgebra permitiu apenas que uma de minhas muitas conclusões se segurasse a beira de minha memória e voltasse a minha mente: "o garoto era um doce!".

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Foi um simples sussurro


Um simples sussurro inocente fez meu coração parar, acelerar repentinamente e, logo em seguida, agitar minha respiração de forma inesperada, me fazendo suar mais do que já estava com o calor de 40 graus no meio de um jogo de futebol. Foi um simples sussurro.
Foi dito inocentemente para alguém tão inocente quanto o próprio sussurro, coisa que não deveria ser feita, considerando a inocência dessa pessoa. A receita é a seguinte: um sussurro pedindo apenas um passe de bola, uma garota totalmente atrapalhada e totalmente perdida no meio de um jogo de futebol. Junte as duas coisas, mexa por pouco tempo, coloque no forno na temperatura errada. O resultado de uma receita mal bolada é o significado deste sussurro distorcido até o ponto de uma garota inocente – como um sussurro – entrar por completo no mundo da fantasia.
Agora eu explico: Achando que a voz do garoto que produziu o sussurro inocente - por seus lábios, sua garganta e seus pensamentos pouco pensados – é a mais doce melodia em seus ouvido ingênuos, a garota se apaixona por um impulso impressionantemente inocente. Acontece que esta garota incrivelmente inocente, é a mesma garota incrivelmente inteligente no momento que deixa de ser inocente e seus pensamentos tornam-se rápidos e tiram as conclusões corretas, exatamente as conclusões que deveriam ser tiradas naquele momento. Incrível, não?
Nem tanto, pois a mesma garota inteligente, é, a maior parte do tempo, inocente, e isso faz com que ela goste dele, mas ela nunca falou com ele, tudo foi tão de repente! Agora ela gosta de dois caras ao mesmo tempo, repentinamente...
Uma garota inocente, uma garota inteligente, afinal, é possível ser as duas coisas ao mesmo tempo? Só é possível para gente.
Eu que o diga...: GAROTAS!!!

A diferença é:


Só para explicar a vocês que este blog não é só para falar das diferentes formas de ser diferente e se livrar da normalidade, nele eu também colocarei momentos e fatos de minha vida, em forma de textos curtos ou compridos.
Para diferenciá-los de minhas reflexões, as postagens sobre elas terão este nome: A diferença é:.Espero poder divertir a todos com meus longos comentários muitas vezes confusos e/ou hilários, conforme minha mente divaga entre pensamentos e faz com que minhas mãos escrevam o que ela bem entende dizer.
Boa leitura, Comentem!!!

A diferença é: A vida, monótona ou não


É o seguinte, o comum já me cansou, não aguento mais usar a mesma roupa todos os dias - o uniforme, no caso -, o mesmo cabelo bagunçado e sem solução existente, a mesma maquiagem sem cor e sem data de validade - que já deve ter vencido a anos, por isso não tem mais cor -, sempre os mesmos assuntos na escola, as mesmas pessoas no recreio - elas são legais, mas... -. A monotonia atingiu mais uma vítima inoscente. A monotonia me atingiu em cheio, e acho que foi tão forte que, aos poucos, vai encobrir e eu não terei mais controle sobre ela, o que fará de mim uma pessoa chata, assim como a monotonia... Que chatice!!!
Não entendo o porque das coisas serem de tal maneira, mas elas são, e pelo visto, não posso fazer muita coisa para mudá-las. Apesar disso, todo dia é diferente: as conversas tem a mesma base, mas a estrutura sempre varia, o uniforme nunca é o mesmo - de vez em quando eu uso um tipo de calça, e de vez em quando eu uso outro tipo -, meu cabelo é sempre bagunçado, mas ele se bagunça de formas diferentes a cada dia, a maquiagem estragada sempre é aplicada de forma que ela cobre diferentemente os espaços de meu rosto a cada dia. Se até a monotonia se cansa da mesma coisa, por quê o ser humano se cansa e ridiculariza do que se difere?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A diferença é: Só um começo confuso


Que insignificante a racionalidade do ser humano se ele a usa para ser ignorante!
O ser humano tem vergonha. Já pararam para se perguntar o por que? Tem vergonha de ser notado, de que achem-o estranho, mas se está igual a alguém, tem vergonha disso também... Então, se for para pensar dessa forma: se o ser humano não é igual um ao outro (por não gostar de ser) e não gosta de ser diferente (não gosta de chamar atenção), então ele não é nada! Confuso, não?
É mesmo, mas vejam, analisem calmamente e perceberão que eu tenho razão.

Com um inicio confuso, mas ao longo de minhas histórias/textos/pensamentos/ideias, vai entender o que quero dizer, e porque gosto de ser diferente!